quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Ministério da Saúde firma duas novas parcerias e passará a produzir medicamentos e produtos para o SUS

Com as duas novas parcerias firmadas pelo Ministério da Saúde na área de biotecnologia, o Brasil passará a fabricar produtos estratégicos para o SUS, o Sistema Único de Saúde, como medicamento para doenças reumáticas e tuberculose. 

Assim, o país passará a produzir, por exemplo, um medicamento de alto custo, utilizado no tratamento de doenças reumáticas. Essa fabricação ocorrerá através de uma parceria entre laboratórios privados e públicos. Para o Ministério da Saúde, a previsão é de uma economia de R$ 10 milhões ao ano, na compra de medicamentos. 

Em outra parceria, está prevista a produção de medicamento para tuberculose, que tem a vantagem de reunir quatro princípios ativos em um mesmo comprimido. O remédio que, antes precisava ser importado, passará a ser produzido em uma parceria entre o laboratório público de Farmanguinhos e uma empresa indiana. Os investimentos para a produção dos dois medicamentos são de R$ 213 milhões ao ano. 

Assim, teremos um maior acesso a esses medicamentos, além de ter uma economia na compra deles. As parcerias de desenvolvimento produtivo entre laboratórios públicos e empresas privadas ainda possibilitam avanços na produção de remédios com tecnologias mais caras e complexas para serem usados na rede pública de saúde. 

Esses acordos para produzir remédios para doenças reumáticas e tuberculose já cumprem as normas do novo marco regulatório para as parcerias de desenvolvimento produtivo. São novas regras que estabelecem as responsabilidades das empresas parceiras no desenvolvimento dos medicamentos e os prazos para a execução dos projetos. 

Atualmente, existem 104 parcerias de desenvolvimento produtivo, envolvendo 19 laboratórios públicos e 57 privados. São produzidos 97 insumos de saúde; 19 já estão no mercado e são comprados pelo Ministério da Saúde, como medicamentos oncológicos, antirretrovirais e vacinas. Quando o Brasil passar a produzir todas as tecnologias previstas, a economia para o Sistema Único de Saúde deve chegar a mais de R$ 4 bilhões ao ano. 

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