As desigualdades entre as principais regiões metropolitanas do Brasil diminuíram entre 2000 e 2010.
Em todas elas e principalmente nas mais carentes foi registrada uma melhora na expectativa de vida, educação e renda da população.
Os dados foram divulgados no Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras.
Em 2010, a diferença entre a região metropolitana com o maior e o menor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal estava em pouco mais de 10%, enquanto em 2000 era de 22%.
O resultado, segundo o Atlas Brasil, é fruto das melhorias de vida nos últimos anos das regiões com os piores indicadores sociais.
Todas melhoraram, as 16 regiões, mas as regiões que tinham um desenvolvimento humano menor melhoraram mais. Isso mostra um processo de convergência do nível de desenvolvimento humano e também mostra que tem problemas e soluções em todas as regiões do país.
O estudo foi feito em 16 capitais e regiões de entorno: Belém e Manaus, na região Norte. Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Vitória, no Sudeste; Cuiabá, Distrito Federal e Goiânia, no Centro-Oeste; Natal, Fortaleza, Recife, Salvador e São Luís, no Nordeste; e Curitiba e Porto Alegre, no Sul do país.
Atualmente todas essas regiões se encontram na faixa de alto desenvolvimento humano, com índice acima de 0,7. Quanto mais próximo de um, mais bem avaliado é o local. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal é formado por três indicadores: expectativa de vida, educação e renda.
A educação foi o setor que mais avançou: a diferença na desigualdade entre as regiões nessa área passou de 43% para cerca de 16% em 10 anos, com destaque para a região metropolitana de São Luís, no Maranhão, que teve o melhor desempenho na área.
A pesquisa foi produzida pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada, IPEA, a Fundação João Pinheiro e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, PNUD. Os dados completos podem ser acessados em www.atlasbrasil.org.br
Fonte: EBC Serviços
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